quinta-feira, 25 de agosto de 2011


Colham botões de rosas enquanto podem,
O velho Tempo continua voando:
 E essa mesma flor que hoje lhes sorri, 
Amanhã estará expirando.
O glorioso sol, lume do céu,
 Quanto mais alto eleva-se a brilhar,
 Mais cedo encerrará sua jornada,
 E mais perto estará de se apagar.
Melhor idade não há que a primeira,
 Quando a juventude e o sangue pulsam quentes; 
Mas quando passa, piores são os tempos 
Que se sucedem e se arrastam inclementes.
Por isso, sem recato, usem o tempo, 
E enquanto podem, vivam a festejar, 
Pois depois de haver perdido os áureos anos,
Terão o tempo inteiro para repousar.

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