domingo, 6 de maio de 2012

O PAPEL ACEITA TUDO




Quando pegamos a caneta para escrever, podemos mencionar o que quisermos, o papel aceita tudo, diz o ditado popular.

Portanto, se seguirmos esse caminho, podemos escrever mentiras, difamar, enganar, iludir.

O papel aceita tudo, então podemos também fazer o inverso e, ao invés de destilar veneno, podemos espalhar amor, emoção, gratidão, enfim, levar alento e satisfação para alguém. O papel aceita tudo, portanto a escolha é nossa.

E tudo isso que mencionamos é possível porque o conteúdo do que escrevemos de uma forma ou de outra cai mexer no sentimento de alguém.

No entanto para escrever algo que vai a público temos que anular todo sentimento de maldade, e não podemos ter nenhum objetivo de grandeza, e sim escrever aquilo que é real, sem fantasias. Temos que saber que o caráter do indivíduo é a tinta que vai colorir o papel.

Portanto, se escrevermos mentiras, ou simplesmente para queremos honras e elogios, é o mesmo que destilar veneno em nosso corpo.

O papel aceita tudo, mais o tempo e o destino não aceita o que fizermos de errado.

Nos grandes tribunais da vida se montam processos baseado na mentira para que o culpado passe por inocente.

Os políticos escrevem mentiras através de mensagens diplomáticas para esconder a corrupção que assola o país.

Muitas lideranças religiosas estão desfigurando a bíblia, transformando-a em folhetos, e livretos, mudando o sentido daquilo que é espiritual, e fazendo comércio do que é sagrado. E tudo isso por meio de tinta e papéis e ambição pela vida fácil.

Será que alguém que escreve mentiras para esconder falcatruas, para enganar, difamar, ou para querer honras ou ter algum benefício ou simplesmente para fazer comércio do que é sagrado, quando olha no espelho não consegue ver a podridão do seu interior?

E então meus amigos, o que podemos dizer da vida? Vamos deixar a maldade fazer um império em nossa mente? Vamos escrever mentiras? Iludir, enganar, difamar? Fazer comércio daquilo que é sagrado? (bíblia)

Para sermos felizes não precisamos destilar veneno e sim espalhar amor.

Um juiz na hora da morte foi interrogado por alguém que lhe fez a seguinte pergunta:

- Se fosse lhe concedido um desejo, o que o senhor pediria?

E o juiz respondeu:

- Que todos fossem libertados.

Não sabemos quantos inocentes a caneta daquele juiz condenou. Porém, podemos dizer com certeza que o clamor daqueles que foram condenados, condenava o juiz já nas suas últimas horas. Portanto meus amigos, o papel aceita tudo, mais o tempo não apaga e o destino não aceita erros.

Pense nisso e o teu sono será suave!

Jair Garcia Martins

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